quarta-feira, 28 de setembro de 2016

nascendo mais um filho...

No século XIX, enquanto as jovens eram educadas para um bom casamento, Marie de Barrineau, nos seus 17 anos, via na educação uma ponte para liberdade do espírito através do conhecimento. Mas, o que fazer quando a paixão bate à porta da sua casa e nela se hospeda? A convite de Philippe de Barrineau, pai de Marie e entusiasta da nova fenomenologia espírita, o jovem médium Teofille hospeda-se em sua casa para descansar depois de uma temporada de apresentações em Paris. Enquanto a cidade de Angers, no vale do Loire, agita-se com a Facultés Libres de l’Ouest, a primeira faculdade privada da França, Marie se vê envolvida com um personagem enigmático e misterioso. Os segredos que carrega podem não apenas destroçar sua família, mas também lançar dúvidas sobre o trabalho do professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, amigo de seu pai e que, como Allan Kardec, fez nascer no mundo o espiritismo, uma doutrina revolucionária para o ser humano.

domingo, 4 de setembro de 2016



de fato, Temer não era o que eu queria, e creio que falo por muita gente, muita mesmo.
Porém, quem colocou o cara de vice foi o PT e agora, pela constituição (tão facilmente cuspida por aliados do PT, declarados ou não) ele é presidente. Então os que são contra o Temer, na sua imensa maioria são favoráveis à Dilma, e gritam FORA, e vociferam mazelas, como se aquela governanta fosse um exemplo de competência e ética, enquanto que este apenas um golpista aproveitador. Espalham ódio e gritam como se nada de errado existisse antes, ou dizem que o que estava errado sempre existiu. Bem, eu esperava que, no mínimo, em 13 anos de governo o PT pudesse fazer diferente. Não fez, e além de não fazer, piorou. O partido da ética abraçou Maluf e desmanchou a economia brasileira pela sua insaciável sede de poder, além de ser vítima de um sórdido jogo político que esteve em suas mão mudar. Não mudou, e além de não mudar, piorou. Não fez a prometida reforma política. O mensalão, copiado do PSDB, gerou uma cultura de trocas espúrias que acabou por afundar o que nos restava de cidadania, e coitados dos pobres que foram usados como marketing e agora voltam a naufragar nas suas desumanas misérias. Por sinal, talvez o maior mal deixado pelo PT seja exatamente a política feita por marketing, exatamente como está acontecendo agora, quando se intensifica a estratégia de repetir um grito, uma mentira, até que todos pensem que é verdade. Assim vemos "protestos" espalhados pelo país, na maioria das vezes, violentos, radicais. Que bom! Bom mesmo, porque o radicalismo afasta milhões de votos. É muito bom que a esquerda, magoada e sem moral para aceitar e reconhecer seus próprios erros (como sempre), esqueça que foi só quando Lula gritou que era o Lulinha paz e amor é que conseguiu enganar o povo e ganhar eleições.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Congresso Nacional, o câncer do Brasil.

 
 
o maior câncer moral do Brasil se chama CONGRESSO NACIONAL.

... é de lá que deriva a grande maioria dos males que nos assolam, porque foi tomado por uma corja de bandidos disfarçados de políticos.

quase nenhum representante do povo que lá está representa o povo. Representam apenas a si mesmos, porque nem se pode falar que representam um partido, ou uma ideologia. Vão para a política pensando em poder (principalmente poder de barganha), e, como consequência deste poder, dinheiro. Obviamente, dinheiro não lícito.

o discurso desta corja vai continuar o mesmo: saúde, educação, escola, transporte, segurança e sim, vão lutar em todos estes campos, mas procurando desvãos por onde vazar propina para suas contas.

qualquer governo que acampe no Executivo não sobreviverá jamais sem amaciar, adoçar, adular, a corja (do qual este mesmo governo veio). Esta situação ficou ainda mais estabelecida e imoral depois do governo Lula, que institucionalizou a compra destes marginais com o mensalão (e não me venham dizer que os fins justificam os meios, por que não, não justificam).

este bandido que aparece na sua tv como o melhor cidadão do mundo de tempos em tempos, só quer o seu voto, e nada, mas absolutamente nada mais. E ele sabe que se você confirmar seu voto nele, mais duas ou três pessoas perto de você também o farão, num efeito de massa que dá a ele tanto prazer. Então, não dê seu voto a ele, que destrói descaradamente a vida no Brasil.

no mínimo veja sua ficha pregressa, sua ficha criminal, seus projetos... de preferência, não reeleja NINGUÉM. Lamento que um ou outro tenha boas intenções, mas acima disso está o poder de transformação que o NÃO VOTO NELES possui, muito maior que o voto em quem já está lá. Não vote em quem já está lá e vamos reformular o Congresso a cada ciclo eleitoral. Você pode, eu posso.. comece a escrever sobre isso, a falar sobre isso, e o fator de multiplicação de sua ideia tomará conta, porque duvido que vc realmente acredite que algum bandido possa fazer alguma coisa de bom pelo Brasil.

se tem dúvida ainda, pense no desemprego, no feijão caro, na criminalidade desenfreada, no desmatamento, nas leis espezinhadas, no poder judiciário manipulado, nas leis feitas para protegê-los, na situação das escolas e dos professores, na situação das estradas (e a indecente falta delas), nos doentes empilhados em corredores de hospitais, na pobreza que é massa de manobra destes indecentes...

poucos países no mundo têm tanta riqueza como o Brasil... poucos países do mundo são tão roubados pelos políticos como o Brasil... faça alguma coisa, por favor.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Eu não sou santo...

é claro que não! Tenho meus deslizes, embora tenha tido uma boa formação escolar comparando-se com a média geral. Estudei em escola pública quase toda vida e vim de uma família classe média que sofreu para vencer e manter-se estável. Esta família me passou uma formação moral exemplar e, se ainda tenho meus deslizes, é por minha conta como indivíduo. Talvez se esta formação fosse mais frouxa, meus deslizes seriam maiores e entrariam na faixa da criminalidade. Quem sabe? Mas eu cumpro o máximo possível meus deveres familiares, profissionais e sociais, o que cria ao me redor um ambiente estável, desde que não seja invadido por pessoas sem o mesmo padrão de comportamento. É claro que este tipo de invasão é comum, faz parte da evolução individual e coletiva. Evoluímos por atrito e crescemos sabendo conviver com as diferenças. Quando alguém de padrão de comportamento diferente causa algum abalo no meu meio é preciso que, rapidamente, eu consiga restabelecer o equilíbrio, para mitigar as consequências. Quanto maior a diferença de padrão, mas difícil restabelecer o equilíbrio.
           Devo causar abalos em ambientes mais equilibrados que o meu, certamente. Estar atento a isso e procurar evitar abalos em ambientes "dos outros" faz parte também da evolução. Além de evitar causar abalos, melhor ainda é se eu souber copiar modelos de equilíbrio que possam ser úteis para melhorar o meu ambiente.
         Contudo, vivemos uma sociedade opressiva. Como brasileiros, o atrito é intenso. Violência e falta de cidadania são gritantes e produz um efeito terrível na construção de barreiras ao redor do nosso ambiente. Uma construção tão intensa que abala o próprio crescimento do indivíduo dentro destes ambiente, por que acabamos nos isolando, ficando desconfiados, irritados e até agressivos com invasões que poderiam até ser naturais ou benéficas. A construção de muros é um fator de estagnação em vários quesitos evolutivos, porque, com muros de proteção altos, fico mais à vontade com meus "pequenos deslizes". Torno-me conivente com meus erros e, porque não, me comparo com mais facilidade com um turbilhão de erros evidentes maiores que o meu. Acabo me achando "o cara". Que desastre!
          A situação social, política e econômica no Brasil está desastrosa. Quando vemos a lei ser burlada com escracho por quem tem algum poder; quando vemos o desleixo com nossos direitos e dinheiro por parte da classe política; quando vemos que a falta de investimento em saneamento básico nos ameaça de morte dentro das nossas casas; quando vemos que professores lutam insanamente pela sobrevivência enquanto que um mísero vereador iletrado consegue ganhar o suficiente para viver como rei; quando vemos que escolaridade é palavra nobre só em campanha eleitoral; quando vemos que segurança é confundida com truculência por uma polícia mal formada e que não há investimentos dos governos para termos uma polícia adequada; quando vemos que a imoral quantidade de impostos que pagamos não retorna em nada além de corrupção e deboche; quando vemos famílias mortas, pessoas mortas, por bandidos que não têm a mínima noção de respeito à vida; quando vemos machismo, feminismo, homofobia, xenofobia, racismo, sendo usadas por interesses de ideologias sem traços de humanidade; quando vemos homens públicos fazendo dinheiro com merenda escolar (meu Deus!!!); quando vemos o grande bordel que virou Brasília, ou bordéis, porque cada poder tem suas putas próprias, com todo respeito às profissionais do sexo. Quando vemos tanta coisa que faz este caldo de amarguras que se tornou o doce e maravilhoso Brasil, nos sentimos acuados em nosso pequeno ambiente de equilíbrio.
         Eu me sinto assim, acuado. Eu, com meus deslizes e meu padrão de comportamento. Imagine os que têm um padrão de comportamento melhor. E pensem no que acontece com os que têm um padrão pior... não vão se sentir estimulados a expandirem seus ambientes próprios? É... a expansão do mal na nossa sociedade é inevitável , enquanto tudo se mantiver assim, e não há como implantar modelos sociais ou aplicar ideologias de esquerda, direita ou centro, ou seja lá que ideologia for, se esta sociedade não for amparada pela lei. Lei é proteção. Lei é o valor máximo da sociedade, principalmente quando o padrão de comportamento dos diversos ambientes comportam tamanhas disparidades. Infelizmente estamos muito longe de qualquer padrão de igualdade humana, tamanha nossas disparidades. Porém, somos iguais perante a lei. Somente a lei é capaz, no momento, de produzir igualdade. Se a lei não for refletida, contemporizada e, acima de tudo, respeitada, caminharemos rapidamente para a bancarrota social que poderá nos levar à ditaduras mais perversas do que a que estamos vivendo. Quem é mais velho sabe do que estou falando.
         Eu não sou santo, tenho meus erros, mas estes erros, em hipótese alguma podem justificar erros dos que estão no ápice da hierarquia social e política. Pensar assim é cometer uma monstruosidade intencional com o entendimento. A lei que me regula precisa ser a lei que regula todos os níveis sociais, sem exceções. 
         Por não ser santo é que preciso de leis. Ninguém que vive por estas paragens é santo, então...