segunda-feira, 24 de setembro de 2012

voar com a TAP... ai, começou mal!!!


...os manos mais velhos do lado de lá do Atlântico não podem mesmo reclamar de fazermos piadas com suas trapalhadas. Estou tentando considerar piada o que a a TAP fez conosco, embora o assunto decaia fácil para o desrespeito ao consumidor. 
O problema é que compramos passagens de Florianópolis à Tolouse com a TAP. Não compramos passagens fracionadas por trechos. Fechamos a compra incluindo saída e chegada em Florianópolis, sabendo que o voo sobre o marzão sairia de Campinas (do dia 30/09 estes voos passarão a sair de Guarulhos, mas o nosso é para o dia 27/09). Acontece que o voo de Florianópolis vai para Guarulhos e, como nada havia explicado no site da TAP, imaginamos que haveria um translado de Guarulhos para Campinas. Pois é, não tem!
Na verdade, a TAM oferece translado do aeroporto de Guarulhos até o de Congonhas e deste até Campinas, porém, o ônibus que vai para Campinas sai as 18:40 e o nosso voo é 21:40. Em São Paulo, com esse mundaréu de carros e pencas de congestionamento, dá pra arriscar? 
O que vamos ter que fazer é comprar passagens de ônibus por conta própria, com outra empresa que faz este trajeto (Guarulhos/Campinas), para não corrermos riscos. 
Vá lá que eu não sou de ter muitas milhagens aéreas, mas tenho viajado um pouco por aí, então pergunto: alguém já viu isso? Comprar uma passagem de um trecho inteiro, e ter que se virar por conta própria pra que esse trecho seja mesmo inteiro?
Pior ainda que entramos em contato com a Anac e a atendente demonstrou nunca ter lido o manual básico de sobreviventes das companhias aéreas. Não sabia que pela lei da própria Anac a companhia aérea é responsável por eventuais translados entre aeroportos. 
Que sensação ruim de ser logrado.
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Cultura... pra quê?






A gente é obrigado a ouvir um monte de balela durante a cada vez mais hipócrita campanha eleitoral. Carreatas, passeatas, buzinaço, alto-falantes ensurdecedores e foguetórios. Cartazes pra todo lado, panfletos embaixo da porta, no vidro do carro...  e é a hora da virada, a hora da mudança... é tanta mentira antiga que nem tem mais roupas novas para vesti-las... No fim de semana teve um comício pertinho da minha casa e ouvi (porque era impossível não ouvir) estas palavras do candidato a vice:

"faremos novas creches, porque é preciso, e também é necessário..."

Espaço físico e sonoro usado a favor ou contra nossa vontade... Porém, ah! porém... quando o assunto é cultura, quanto descaso!

Vejam abaixo o que li no VC REPÓRTER (terra)... Não é aqui da minha  cidade, mas é assim em todo lugar...

Uma ONG de São Paulo foi proibida pela Guarda Civil Metropolitana (GCM-SP) de distribuir livros gratuitamente no Viaduto do Chá, região central de São Paulo, na manhã desta segunda-feira. Em nota, o órgão informou que a ocupação do espaço público da cidade requer autorização prévia da subprefeitura da região, e que estava cumprindo a lei.
Chamada de "Bienal Relâmpago", a ação foi idealizada pela organização não governamental Educa São Paulo, com o objetivo de protestar contra o "descaso com relação à situação das bibliotecas públicas da cidade". O ato, no entanto, foi coibido pela GCM ainda durante a madrugada.
De acordo com Devanir Amâncio, que preside a ONG, o grupo trazia, em um caminhão, caixas de livros, uma lousa e duas cadeiras - que seriam disponibilizadas para pessoas idosas. Por volta das 23h20 do domingo voluntários descarregaram a primeira caixa no local onde a distribuição aconteceria. Amâncio conta que quatro policiais da GCM abordaram a equipe e ordenaram que o material fosse colocado de volta no caminhão baú, que transportava mais 8 mil livros. Eles seriam organizados e distribuídos na manhã de segunda-feira pela ONG.
A ação dos guardas, de acordo com Amâncio, intimidou os voluntários. Um dos representantes da GCM teria dito, ainda segundo o presidente da ONG, que o material que não fosse devolvido ao caminhão seria retirado do local como entulho.
A nota da Guarda Civil Metropolitana diz também que " prefeitura apoia e estimula manifestações culturais e artísticas em todas as regiões da cidade, e por isso definiu regras claras para que os artistas possam se apresentar nas ruas da cidade". Entre estas regras, está a necessidade de se requerer autorização municipal para utilização do espaço público do município.
Para o presidente da ONG, a ação "não atrapalharia ninguém" e serviria de protesto pacífico; envolvia poucas pessoas, não tomaria grande parte do espaço público e teria finalidade social.
Iniciativa deve virar ação itinerante
Apesar da confusão, a ONG não desistiu de distribuir os livros. Segundo a Educa São Paulo, a "Bienal Relâmpago" será transformada em um projeto móvel, que pretende utilizar duas peruas que percorrerão locais movimentados da região central da cidade oferecendo livros, ainda nesta semana.
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